
O que mais se ouve, é que a musculação nessa fase poderia comprometer o crescimento estatural dos adolescentes pelo excesso de treinamento. Um treino excessivo é difícil acontecer ou ser incentivado na musculação, pois o bom profissional sabe que o excesso de treino vai contra os objetivos da própria atividade, que normalmente são o fortalecimento e o ganho de massa muscular. Um programa bem planejado previne o overtraining que provoca uma diminuição no ganho de massa muscular. Para ter esse ganho muscular é necessário equilíbrio entre: treinamento adequado + repouso + alimentação balanceada. A hipertrofia também não é a vilã. Esse mito existe porque as pessoas costumam pensar em hipertrofia como no caso dos fisiculturistas, que fazem treinamento competitivo e ficam enormes, com muita definição e muito músculo. Não é isso, cada um vai trabalhar hipertrofia muscular no grau adequado ao seu objetivo. Esse tipo de treino não está associado a nenhum risco para a saúde, nem é muito utilizado nesse período, pois o aumento de massa muscular será mais pronunciado depois da adolescência. As tensões que são exercidas sobre o osso, como as da contração muscular, aumentam as atividades dos osteoblastos, que são as células responsáveis pelo crescimento ósseo. Como os ossos estão sempre se modificando através dos anos, o exercício é essencial para a saúde dos mesmos. As respostas do organismo da criança e do adolescente ao exercício, são diferentes das respostas do organismo adulto. Portanto, o programa de exercícios deve ser elaborado por um profissional que tenha profundo conhecimento das modificações pelas quais o corpo passa durante essa fase de crescimento.
Benefícios da atividade física aos adolescentes:
Aumento da força muscular, protegendo melhor as articulações e com isto evitando lesões.










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